01/08/2017

Estudos em Juízes. Leis são limitadoras ou orientadoras?

“Depois de Abimeleque, se levantou, para livrar Israel, Tola, filho de Puá, filho de Dodô, homem de Issacar; e habitava em Samir, na região montanhosa de Efraim. Julgou a Israel vinte e três anos, e morreu, e foi sepultado em Samir. Depois dele, se levantou Jair, gileadita, e julgou a Israel vinte e dois anos.”

Juízes 10:1-3 


Temos aqui uma sucessão de novos juízes, que desempenharam um papel importantíssimo na vida da nação. O rigor da lei aplicado pelos juízes inibe o crime, desmonta tramas, monta estruturas sólidas, estabelece metas de convivência social e constrói uma sociedade saudável. Os juízes israelitas puniam os culpados, reconciliação opositores, restituiam o dano causado e incentivavam negociações boas para ambas as partes. Sem eles imperava a impunidade e cada um Interpretava a lei conforme a sua conveniência. 


Para alguns a lei parecia branda demais, para outros excessivamente rigorosa, uns clamam por aliviar o peso, enquanto outros exigiam novos apertos. Os juízes morriam e nem sempre eram substituídos imediatamente. Sempre que uma sequência de bons juízes era interrompida, o povo voltava as prática de suas loucuras religiosas. Achegavam-se a deuses mais tolerantes com suas práticas morais inaceitáveis para Deus. Mostravam, assim, que seus corações eram movidos pelo temor da punição e não pelo amor, respeito e temor do Senhor.


A punição costumava ser suficientemente severa, pois na sua busca insana por cargas mais leves, Israel era oprimida pelos mesmos povos dos quais importaram seus deuses. Filisteus, Amonitas e Sírios seus fornecedores de material religioso, eram povos acostumados com a guerra e implacáveis com os povos dominados. Cada tropeço era seguido por um arrependimento superficial, não era movido pelo amor ao Senhor, mas pela agonia, insegurança e instabilidade causadas por seus opressores. 


Deus, que conhece os corações, revelou seu pecado reincidente e o seu aparente arrependimento não os levava ao abandono do pecado. Deus cai nessa conversa praticada em momentos de agonia. É preciso produzir frutos gerados por um coração regenerado. Jeová não se satisfaz com liturgias rasas e vozes trêmulas e choros litúrgicos. Ele quer mudanças comportamentais (LeitComp vs 10-13).


Ubirajara Crespo 


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